QUEM SOMOS


Central Única das Favelas/CUFA é uma organização nacional formada a partir das reuniões entre os jovens de várias favelas do Rio de Janeiro – geralmente negros e pertencentes ao movimento hip hop –, que buscavam espaço na cidade para expressar suas atitudes e questionamentos. Como resultado dos primeiros encontros, eles descobriram que juntos poderiam se organizar em torno de um ideal: transformar as favelas por meio dos próprios talentos e potenciais diante de uma sociedade em que a discriminação por causa de cor, classe social e origem ainda não foram superadas. Por essa razão, em 1998, fundaram a CUFA. Inicialmente, a organização teve como manifestação cultural o hip hop, porém tem buscado ainda ampliar e atingir formas de expressões, conscientizando e elevando a auto-estima das camadas não privilegiadas por meio de uma linguagem própria. Desde a fundação, buscou-se um pólo de produção cultural e inclusão social, desenvolvendo projetos de educação, esportes, profissionalização, cultura, inclusão social nas periferias; sobretudo a partir da criação de CUFAs estaduais, na maior parte do Brasil. Para a realização dos projetos e da manutenção desta rede, conta-se com parcerias de instituições como SENASP, Rede Globo, Ministério da Cultura, Ministério dos Esportes, Ministério da Justiça, SEPPIR, Ford Foundation, Ministério do Trabalho, UNESCO, Consulado Americano, Petrobrás, MTV, entre outras. A metodologia da organização é baseada no conceito de Fair Trade (trabalho em rede). Hoje localizada nos 26 estados e Distrito Federal, totalizando cerca de 50 bases de trabalho nas periferias do Brasil. Em Sergipe, a CUFA-SE foi fundada em julho de 2006. A missão da organização é contribuir para o desenvolvimento social, econômico e cultural das periferias, através de projetos que valorizem talentos e aptidões individuais e/ou coletivas destinadas prioritariamente a crianças, jovens e mulheres de comunidades periféricas. Este público apresenta alto grau de vulnerabilidade psicossocial, principalmente por seu envolvimento ou proximidade com a violência gerada pelo tráfico de drogas.