
LANÇAMENTO DO LIVRO "FALCÃO MULHERES E O TRÁFICO"
Está previsto para o dia 28 de abril de 2008, o lançamento do livro FALCÃO MULHERES E O TRÁFICO, de Celso Athaíde e MV Bill, ambos fundadores da CUFA.
O que tem de diferencial no lançamento? é que o mesmo será primeiramente lançado no Presídio Feminino de Aracaju, onde as internas terão a oportunidade de conhecer um pouco mais a CUFA, bem como participar da gravação de um documentário intitulado BRASILEIRAS.
Além de Bill e Celso, contaremos também com a presença de Nega Gizza.
Bem, além do lançamento no PREFEM, estamos programando também para fazê-lo no Teatro Tobias Barreto, com alunos das escolas públicas e aberto a sociedade.
Para dar uma mostra do quanto o livro é maravilhoso, contundente, forte, realista, segue o release da obra.
Falcão – Mulheres e o Tráfico,
de Celso Athayde e MV Bill
Falcão — Mulheres e o Tráfico é a continuação do projeto pioneiro que resultou no documentário e no livro Falcão — Meninos do Tráfico, lançado no ano de 2006, em co-edição da Central Única das Favelas (Cufa) com a Objetiva. Trabalhando em favelas de todo o Brasil com meninos envolvidos no tráfico de drogas, os autores MV Bill e Celso Athayde descobriram que a vida desses "falcões" estava visceralmente ligada à trajetória de suas mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e namoradas.
Em Falcão — Mulheres e o Tráfico, os autores contam histórias de mulheres de diferentes idades, valores e projetos de vida, que de alguma maneira passaram a interagir e, em alguns casos, a integrar a indústria do tráfico de drogas. Este livro é o relato de como os autores conheceram essas mulheres e de sua convivência com elas. Além disso, é também um esforço para que o Brasil conheça a história delas.
"Não queremos que nossa contribuição se limite aos filmes, documentários e livros, que, é claro, têm sua importância. O mundo no qual penetramos nos mostrou o quanto o problema é grande, o quanto o buraco é mais embaixo. Ao tentar desmistificar a questão dos jovens, descobrimos que essa realidade está entrelaçada, formando uma teia com outras realidades. Nessa teia, estão, também, elas, as mulheres", escreve Athayde na apresentação do livro.
Realizado a partir de oito anos de entrevistas, Falcão — Mulheres e o Tráfico é narrado em primeira pessoa pelos autores, que transcrevem numa linguagem franca e direta as conversas que tiveram com dezenas de mulheres em favelas de todo o país sobre suas experiências com o tráfico de drogas. São relatos emocionados, duros, e muitas vezes chocantes, de mães que perderam filhos ainda jovens, de mulheres embrutecidas pela violência e que passam a comandar o tráfico com mão-de-ferro, de tristes prostitutas que se vendem por um punhado de drogas – em suma, mulheres que aprenderam a viver sob uma nova ordem moral.
Ao tratar dessa realidade feminina brasileira, Falcão – Mulheres e o Tráfico acrescenta uma nova dimensão à discussão sobre a desigualdade econômica e social e a questão da segurança pública. Enquanto narram suas histórias, os autores também discutem temas polêmicos como racismo, repressão policial e a importância do trabalho social e do movimento hip hop para a juventude que vive nas favelas, num livro fundamental para quem pretende entender o problema da violência no Brasil.
Sobre os autores:
CELSO ATHAYDE nasceu no Cabral, Baixada Fluminense. É um produtor pioneiro e influente no segmento do hip hop no Brasil. Antes dos 13 anos, já havia morado em quatro favelas, em abrigos públicos e na rua. Trabalhou como camelô em Madureira, onde começou a organizar eventos musicais. Com o tempo, seu trabalho começou a abrir portas para um novo universo, e ele fundou a Cufa, Central Única das Favelas, organização reconhecida pelo trabalho de inclusão social de abrangência nacional.
Desde então, Celso dirigiu e produziu o filme "Falcão — Meninos do Tráfico", que recebeu o Prêmio Rei da Espanha. Escreveu, com o rapper MV Bill, o livro de mesmo título, além de Cabeça de Porco, também com MV Bill e Luiz Eduardo Soares. Dirigiu e produziu, ainda, os documentários "Sou Soul", com Nega Gizza, e "Di Menor", com MV Bill, além do premiado clipe "Soldado do Morro", de MV Bill, junto com Roberto Oliveira. Criou o Prêmio Hutúz, o mais importante do hip hop nacional, e também a primeira Liga Brasileira de Basquete de Rua.
MV BILL é hoje o rapper mais influente do país. É escritor, compositor, arranjador, documentarista e roteirista. Com Celso Athayde, realizou o documentário "Falcão — Meninos do Tráfico" e escreveu o livro homônimo. Escreveu também, com Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares, o livro Cabeça de Porco. Sua atuação não se limita ao setor cultural e artístico. Ele também transita pela política e pelos movimentos negro e social. Seu desempenho nesses segmentos o levou a receber o Prêmio Unesco — Categoria Juventude, o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pelo Ministério da Justiça, o Prêmio Cidadão do Mundo, pela ONU, e o Prêmio Wladimir Herzog, do Sindicato de Jornalistas de São Paulo.
Bill tem 32 anos, nasceu e reside na favela Cidade de Deus. Seu trabalho fala sobre violência, discriminação e cidadania. Sua música canta a realidade das periferias, incentivando a conscientização e a valorização da cultura dos guetos no nosso país.
Título: "Falcão – Mulheres e o Tráfico"
Autores: Celso Athayde e MV Bill
Editora: Objetiva/ CUFA
Preço: R$ 39,90 (272 págs)
Assessoria de Comunicação - OBJETIVA
Simone Ruiz e Camila Pohlmann
Telefone: (21) 2199-7824
E-mail: imprensa@objetiva.com.br
de Celso Athayde e MV Bill
Falcão — Mulheres e o Tráfico é a continuação do projeto pioneiro que resultou no documentário e no livro Falcão — Meninos do Tráfico, lançado no ano de 2006, em co-edição da Central Única das Favelas (Cufa) com a Objetiva. Trabalhando em favelas de todo o Brasil com meninos envolvidos no tráfico de drogas, os autores MV Bill e Celso Athayde descobriram que a vida desses "falcões" estava visceralmente ligada à trajetória de suas mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e namoradas.
Em Falcão — Mulheres e o Tráfico, os autores contam histórias de mulheres de diferentes idades, valores e projetos de vida, que de alguma maneira passaram a interagir e, em alguns casos, a integrar a indústria do tráfico de drogas. Este livro é o relato de como os autores conheceram essas mulheres e de sua convivência com elas. Além disso, é também um esforço para que o Brasil conheça a história delas.
"Não queremos que nossa contribuição se limite aos filmes, documentários e livros, que, é claro, têm sua importância. O mundo no qual penetramos nos mostrou o quanto o problema é grande, o quanto o buraco é mais embaixo. Ao tentar desmistificar a questão dos jovens, descobrimos que essa realidade está entrelaçada, formando uma teia com outras realidades. Nessa teia, estão, também, elas, as mulheres", escreve Athayde na apresentação do livro.
Realizado a partir de oito anos de entrevistas, Falcão — Mulheres e o Tráfico é narrado em primeira pessoa pelos autores, que transcrevem numa linguagem franca e direta as conversas que tiveram com dezenas de mulheres em favelas de todo o país sobre suas experiências com o tráfico de drogas. São relatos emocionados, duros, e muitas vezes chocantes, de mães que perderam filhos ainda jovens, de mulheres embrutecidas pela violência e que passam a comandar o tráfico com mão-de-ferro, de tristes prostitutas que se vendem por um punhado de drogas – em suma, mulheres que aprenderam a viver sob uma nova ordem moral.
Ao tratar dessa realidade feminina brasileira, Falcão – Mulheres e o Tráfico acrescenta uma nova dimensão à discussão sobre a desigualdade econômica e social e a questão da segurança pública. Enquanto narram suas histórias, os autores também discutem temas polêmicos como racismo, repressão policial e a importância do trabalho social e do movimento hip hop para a juventude que vive nas favelas, num livro fundamental para quem pretende entender o problema da violência no Brasil.
Sobre os autores:
CELSO ATHAYDE nasceu no Cabral, Baixada Fluminense. É um produtor pioneiro e influente no segmento do hip hop no Brasil. Antes dos 13 anos, já havia morado em quatro favelas, em abrigos públicos e na rua. Trabalhou como camelô em Madureira, onde começou a organizar eventos musicais. Com o tempo, seu trabalho começou a abrir portas para um novo universo, e ele fundou a Cufa, Central Única das Favelas, organização reconhecida pelo trabalho de inclusão social de abrangência nacional.
Desde então, Celso dirigiu e produziu o filme "Falcão — Meninos do Tráfico", que recebeu o Prêmio Rei da Espanha. Escreveu, com o rapper MV Bill, o livro de mesmo título, além de Cabeça de Porco, também com MV Bill e Luiz Eduardo Soares. Dirigiu e produziu, ainda, os documentários "Sou Soul", com Nega Gizza, e "Di Menor", com MV Bill, além do premiado clipe "Soldado do Morro", de MV Bill, junto com Roberto Oliveira. Criou o Prêmio Hutúz, o mais importante do hip hop nacional, e também a primeira Liga Brasileira de Basquete de Rua.
MV BILL é hoje o rapper mais influente do país. É escritor, compositor, arranjador, documentarista e roteirista. Com Celso Athayde, realizou o documentário "Falcão — Meninos do Tráfico" e escreveu o livro homônimo. Escreveu também, com Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares, o livro Cabeça de Porco. Sua atuação não se limita ao setor cultural e artístico. Ele também transita pela política e pelos movimentos negro e social. Seu desempenho nesses segmentos o levou a receber o Prêmio Unesco — Categoria Juventude, o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pelo Ministério da Justiça, o Prêmio Cidadão do Mundo, pela ONU, e o Prêmio Wladimir Herzog, do Sindicato de Jornalistas de São Paulo.
Bill tem 32 anos, nasceu e reside na favela Cidade de Deus. Seu trabalho fala sobre violência, discriminação e cidadania. Sua música canta a realidade das periferias, incentivando a conscientização e a valorização da cultura dos guetos no nosso país.
Título: "Falcão – Mulheres e o Tráfico"
Autores: Celso Athayde e MV Bill
Editora: Objetiva/ CUFA
Preço: R$ 39,90 (272 págs)
Assessoria de Comunicação - OBJETIVA
Simone Ruiz e Camila Pohlmann
Telefone: (21) 2199-7824
E-mail: imprensa@objetiva.com.br
DEPOIMENTOS SOBRE FALCÃO – MULHERES E O TRÁFICO
“Ao ler o livro fiquei, mais uma vez, estarrecida, impressionada e comovida. O choque foi provocado pelas histórias dessas guerreiras que constroem suas próprias éticas e visões de mundo; lógicas e referenciais, diferentes do que conhecemos, mas cujo valor é inquestionável e digno de profundo respeito.” – MARLOVA JOVCHELOVITCH NOLETO, coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil
“Lendo e relendo os relatos maravilhosos e assustadores, comoventes e irônicos, empáticos ou escatológicos dos autores – que nunca disfarçam como é desafiador escrever sobre o outro gênero e como o esforço exige freqüente autocrítica e auto-ironia – eu pensava o tempo todo, cada vez com mais angústia, mesmo quando me divertia com os momentos hilariantes: depois de ler, os leitores serão os mesmos?” – MIRIAM GUINDANI, professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
“Mais uma vez é demonstrada a realidade nua e crua, agora por meio do livro Falcão – Mulheres e o Tráfico, que de maneira mais nítida aponta a situação dos jovens. Além da cruel situação a que estão submetidos todos, ficam realçados as relações de machismo, o uso e abuso sexual e a vulnerabilidade à violência de gênero, somados ao racismo e à discriminação racial.” – MATILDE RIBEIRO, ministra da Secretaria de Igualdade Racial
“Mais uma vez Celso e Bill reúnem experiência, talento e coragem para mostrar esse choque de realidade aos alienados, omissos e, por que não, a alguns cansados deste país. Ressalto a coragem, pois certamente alguns hipócritas em busca de holofotes vão acusá-los de partícipes dos crimes que cruzaram seus caminhos nessa verdadeira odisséia pelas entranhas do tráfico de drogas, pela desgraça do vício e pelas vidas miseráveis e abandonadas dos favelados do Brasil. Corajosos, sensíveis e obstinados... Gente que se importa!” – MARINA MAGGESSI, investigadora de Polícia e deputada federal
“Ao ler o livro fiquei, mais uma vez, estarrecida, impressionada e comovida. O choque foi provocado pelas histórias dessas guerreiras que constroem suas próprias éticas e visões de mundo; lógicas e referenciais, diferentes do que conhecemos, mas cujo valor é inquestionável e digno de profundo respeito.” – MARLOVA JOVCHELOVITCH NOLETO, coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil
“Lendo e relendo os relatos maravilhosos e assustadores, comoventes e irônicos, empáticos ou escatológicos dos autores – que nunca disfarçam como é desafiador escrever sobre o outro gênero e como o esforço exige freqüente autocrítica e auto-ironia – eu pensava o tempo todo, cada vez com mais angústia, mesmo quando me divertia com os momentos hilariantes: depois de ler, os leitores serão os mesmos?” – MIRIAM GUINDANI, professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
“Mais uma vez é demonstrada a realidade nua e crua, agora por meio do livro Falcão – Mulheres e o Tráfico, que de maneira mais nítida aponta a situação dos jovens. Além da cruel situação a que estão submetidos todos, ficam realçados as relações de machismo, o uso e abuso sexual e a vulnerabilidade à violência de gênero, somados ao racismo e à discriminação racial.” – MATILDE RIBEIRO, ministra da Secretaria de Igualdade Racial
“Mais uma vez Celso e Bill reúnem experiência, talento e coragem para mostrar esse choque de realidade aos alienados, omissos e, por que não, a alguns cansados deste país. Ressalto a coragem, pois certamente alguns hipócritas em busca de holofotes vão acusá-los de partícipes dos crimes que cruzaram seus caminhos nessa verdadeira odisséia pelas entranhas do tráfico de drogas, pela desgraça do vício e pelas vidas miseráveis e abandonadas dos favelados do Brasil. Corajosos, sensíveis e obstinados... Gente que se importa!” – MARINA MAGGESSI, investigadora de Polícia e deputada federal
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